Atlanticus Fishing

Pescando em rios e represas desde pequeno com os ensinamentos de meu pai e conhecendo/iniciando a prática da pesca no mar em 1995, acompanhando meu irmão, passei a ser a mais um apaixonado pela pesca marítima.

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Corvinas

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Corvinas são muito bem vindas nas pescarias! Não são tão apreciadas na culinária como o robalo e o linguado, mas brigam bastante e fazem a felicidade dos pescadores.

Podem ser pescadas na pesca de praia, na pesca costeira ou na embarcada, com iscas naturais ou artificiais.

Chamadas também de cascuda, corvina-branca, corvina-crioula, corvina-de-rede, marisqueira, cururuca e guatupá, entre outros nomes, as corvinas são o tipo de peixe que você fica feliz por ter pego, pois costumam brigar bem e dão uma boa porrada na isca, tirando linha do molinete ou da carretilha.

 

Possuem grande importância comercial. Principalmente nas regiões Sul e Sudeste.

Seu corpo é robusto, alongado e um pouco comprimido na região anterior, com o focinho arredondado e a boca inferior. No maxilar inferior há vários pares de barbilhões curtos.

Sua cor geral é prateada a marrom, com reflexos dourados. O dorso é mais escuro e o ventre branco, mas também pode ser amarelado. Se prestamos atenção, a corvina é peixe muito bonito.

Na época da reprodução assumem cor geral dourada. Em certas localidades e épocas do ano apresentam algumas escamas negras, o que pode estar relacionado com alimentação. Podem emitir roncos quando estão assustadas ou são retiradas para fora da água.

As corvinas vivem em águas costeiras entre 01 e 100 metros de profundidade. Entretanto, também podem ser encontradas em águas salobras, estuários e até mesmo rios costeiros. Toleram temperaturas entre 11 e 31 graus Celsius.

São peixes exclusivos de fundos de lodo, cascalho ou areia. Essa informação é muito importante para o pescador que pretende ir atrás dessa espécie. Em pescarias embarcadas é comum sentirmos o fundo do mar usando a chumbada para identificar se estamos em cima de cascalhos, lajes ou areia. Se estivermos em cima de cascalhos ou um fundo de areia a chance de capturar uma corvina é grande, então vale a pena ficar atento a esse detalhe.

Corvinas são muito apreciadas na região Sul do país, principalmente no Rio Grande do Sul, onde são abundantes e relevantes para o comércio. Formam grupos numerosos de cardumes e na época de reprodução ficam mais afastados da costa, indo para além dos 50 metros de profundidade. Tal momento varia conforme a região: no Norte do Brasil, de novembro a fevereiro; entre Cabo Frio (RJ) e Torres (RS), no inverno e na primavera; e entre Torres e o Chuí, na primavera e no verão.

Nos dias de reprodução praticamente não se alimentam, mas assim que vão para águas mais rasas as corvinas comem o que aparecer pela frente. Sua maturidade sexual ocorre quando atingem cerca de 30 centímetros de comprimento, o que ocorre com mais ou menos 1 ano de idade, então é importante o pescador devolver os exemplares menores do que isso, para dar chance do peixe procriar e assim garantir a diversão e alimento de outros pescadores e pessoas.

Se alimentam de invertebrados como poliquetas, camarões e moluscos, além de pequenos peixes. Na pesca de praia é comum fisgá-las usando principalmente camarão morto iscado em anzóis grandes, com arremessos na média ou longa distância, nos canais e poços da praia. Nas pescarias embarcadas costumam ser capturadas por acidente quando o pescador está usando camarões vivos como isca, bem como podem atacar camarões artificiais e jumping jigs.

Sua carne é saborosa, mas não deve ser mantida resfriada por muito tempo, pois tende a desenvolver forte cheiro de iodo. Podem alcançar até 60cm de comprimento e até 4kg de peso. O recorde mundial homologado pela IGFA é do Rio de Janeiro, com 3,75kg, batido em 2002.

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